Projetos e serviços

Serviços ofertados

Os serviços ofertados pelo CVI-AM são calcados na informação, na orientação e na troca de experiência vivencial, são oferecidos aos usuários e colocados à disposição da comunidade através de seus diferentes setores.

O CVI-AM, como todos os outros Centros de Vida Independente existentes no mundo, constitui um novo tipo de organização para o atendimento à pessoa com deficiência.

Nossa filosofia tem como base a noção de que a própria pessoa com deficiência deve assumir o controle de sua vida utilizando o poder de fazer escolhas, de tomar as decisões que lhe convier e de influir na transformação da sociedade, exercendo sua plena cidadania, mesmo que fisicamente dependa de terceiros para realizar suas atividades da vida diária.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 82% das pessoas com deficiência vivem abaixo da linha da pobreza nos países em desenvolvimento, o que corresponde a cerca de 600 milhões de pessoas com deficiência.

O Município de Manaus atualmente tem registrado, conforme dados do último Censo de 2010, aproximadamente 792.000 (setecentas e noventa e duas mil) pessoas com deficiência.
Desta forma fica latente a desigualdade entre as pessoas com deficiência e as pessoas sem deficiência. E para minimizar este impacto e esta desigualdade social o CER II – CVI coloca à disposição de seus usuários serviços e terapias modernas e especializadas com o objetivo de reabilitados ou habilitados, e com isso derrubar as barreiras geradas pelo impacto gerado com a falta de equiparação de oportunidades.

Assim, são ofertados gratuitamente aos usuários as ações e serviços conforme detalhado abaixo:

CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO – CER II – CVI

O Brasil tem avançado, nos últimos anos, na promoção dos direitos das pessoas com deficiência, por meio de políticas públicas que buscam valorizar a pessoa como cidadã, respeitando suas características e especificidades.
A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência instituída pela Portaria nº 1.060, de 5 de junho de 2002, baseia-se na Constituição Federal de 1988, a qual estabelece em seu artigo 196 que “saúde é direito de todos e dever do Estado” e determina, em seu artigo 23, inciso II, que “é competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, cuidar da saúde e assistência públicas, da proteção e garantia das pessoas com deficiência.
Um Centro Especializado em Reabilitação II dedica-se, dentre outros, à recuperação das funções físicas e intelectuais, por exemplo, visando, assim, a proporcionar a seus pacientes a reintegração social e sua independência.

O enfoque do trabalho em saúde com pessoas com deficiência deve estar centrado na ampliação da autonomia e na participação efetiva dos usuários na construção de projetos de vida pessoais e sociais. Desta forma, é importante que sejam avaliados aspectos da funcionalidade dos usuários na admissão ao serviço e ao longo do processo de reabilitação.
A reabilitação/habilitação prevê uma abordagem multiprofissional e interdisciplinar dos profissionais de saúde e o envolvimento direto da pessoa com deficiência, familiares e atendentes pessoais nos processos de cuidado. As estratégias de ações para reabilitação devem ser estabelecidas a partir das necessidades singulares de cada indivíduo, considerando o impacto da deficiência sobre sua funcionalidade, bem como fatores emocionais, ambientais, comunicacionais, sociais e o desempenho ocupacional.

A reabilitação das duas modalidades supracitadas de deficiência é necessária em casos de deficiências congênitas ou adquiridas por alguma doença ou processos pós-traumáticos.

O Ministério da Saúde instituiu uma nova sistemática para as políticas públicas de saúde no que diz respeito às pessoas com deficiências no Brasil. Ele passa a estruturar-se com base nos princípios da descentralização, hierarquização e regionalização dos programas e serviços, fazendo prevalecer a orientação de que a saúde é direito de todos os cidadãos.
Desta forma, priorizam-se as ações direcionadas às necessidades da sociedade, com vistas a alcançar a integralidade do cuidado. Assim, para superar o vigente sistema fragmentado, e para dar conta da atual situação de saúde, que aponta para o aumento da longevidade e o inevitável aumento da demanda de cuidados típicos de reabilitação, o Sistema Único de Saúde (SUS) estruturou-se em Redes de Atenção à Saúde (RAS).

PROJETO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA PARA PESSOAS COM LESÃO MEDULAR

Ofertados gratuitamente

Fonoaudiologia

Será responsável por promoção da saúde; avaliação e diagnóstico fonoaudiológico; executar terapia (habilitação e reabilitação); orientar pacientes, familiares e cuidadores; monitorar o desempenho do paciente e aperfeiçoar os aspectos fonoaudiológicos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na linguagem oral e escrita, na articulação da fala, na voz, na fluência da fala, no sistema miofuncional orofacial e cervical e na deglutição. E no atual momento em que passamos pela pandemia, dentre as complicações causadas pelo Covid-19, o transtorno de deglutição é frequentemente encontrado num período superior a 48 horas de intubação. As disfagias referem-se a sinais relacionados a qualquer transtorno no processo da deglutição e requerem atenção, já que estão diretamente relacionadas com a desnutrição, desidratação e comprometimento na qualidade de vida do indivíduo. O tratamento das disfagias é multidisciplinar, sendo essencial a presença do fonoaudiólogo na equipe multiprofissional. A atuação fonoaudiológica no indivíduo com Covid-19 inicia-se após a melhora e estabilização clínica do paciente, quando o profissional investiga as possíveis sequelas da intubação e a possibilidade de alimentação por via oral. A Instituição possui 04 profissionais com especialização e experiência em motricidade orofacial e disfagia como também em linguagem;

Nutrição

O nutricionista faz um diagnóstico nutricional e atua diretamente com a medicina preventiva, por meio da alimentação, associada a uma boa aceitação, visando à recuperação ou manutenção do estado nutricional de cada paciente. Para elaborar uma dieta que atenda às necessidades do paciente, investiga-se o estado de saúde do paciente, seus hábitos alimentares e seu estilo de vida. A análise de saúde é feita através de medições de peso, altura, quantidade de gordura e massa muscular, exames laboratoriais. A dieta é elaborada de acordo com a realidade financeira de cada paciente, levando em conta que a maioria dos pacientes atendidos na Instituição são de baixa renda;

Psicologia

Psicologia busca a compreensão acerca de como o ser humano cria a sua história, e o papel do psicólogo é utilizar essa ciência para conduzir uma pessoa à autodescoberta, à compreensão sobre as suas dificuldades e a forma com que se relaciona com o seu “mundo interior” e exterior.

Terapia ocupacional

A Terapia Ocupacional (TO) é um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemáticas específicas tais como físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam, temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções em terapia ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centralizador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico;

Serviço social

Efetiva o acolhimento, escuta e acompanhamento do usuário, identificando os casos para inclusão nos tratamentos existentes na Instituição. O Serviço Social elabora e desenvolve projetos voltados para a área da assistência social com vistas à inclusão do usuário e sua família, desenvolve ações e articulações para a aquisição de benefícios como: BPC, INSS, entre outros. Encaminha para a rede socioassistencial, para a rede de saúde, ações sociais, busca ativa, visita domiciliar, hospitalares, institucionais, cursos de educação em saúde, aquisição de tecnologias assistivas, órteses, próteses, material para o auto-cateterismo de pessoas com lesão medular e etc.

Neurologia

Realiza atendimento especializado em medicina que trata do diagnóstico e manejo de doenças neurológicas. A neurologia abrange doenças e distúrbios da medula espinhal, cérebro, sistema nervoso periférico, sistema nervoso autônomo, músculos e vasos sanguíneos;

Ortopedia

Realiza atendimento especializado em medicina que trata com diagnóstico e manejo de doenças ortopédicas. A ortopedia abrangente cuida da saúde do sistema locomotor como ossos, músculos e ligamentos;

Neuropediatria

Realiza atendimento especializado em medicina que trata do diagnóstico e manejo de doenças neurológicas em neonatos (recém-nascidos), lactentes, crianças e adolescentes. A neurologia infantil abrange doenças e distúrbios da medula espinhal, cérebro, sistema nervoso periférico, sistema nervoso autônomo, músculos e vasos sanguíneos que afetam indivíduos nessas faixas etárias. (ESTE PROFISSIONAL SERÁ CONTRATADO APÓS A EFETIVAÇÃO E REPASSE FINANCEIRO PARA O CER/CVI PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDO NACIONAL DE SAÚDE POR INTERMÉDIO DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE/FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE);

Urologia

Realiza atendimento especializado em medicina que trata e diagnostica as doenças do trato urinário tanto em homens, quanto em mulheres. Nesse caso, o urologista trata a saúde da bexiga, rins, uretra e ureteres. (ESTE PROFISSIONAL SERÁ CONTRATADO APÓS A EFETIVAÇÃO E REPASSE FINANCEIRO PARA O CER/CVI PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDO NACIONAL DE SAÚDE POR INTERMÉDIO DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE/FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE);

Estomaterapia

Especialidade responsável por prevenir a perda da integridade da pele, realizar tratamento avançado de pessoas com feridas (agudas e crônicas), reabilitar as que possuem estomias e incontinências (urinária ou anal) e realizar cuidados com fístulas, cateteres, drenos e tubos. Responsável por atender os pacientes em aspectos preventivos, terapêuticos e de reabilitação, tendo em vista a melhor qualidade de vida, o estomaterapeuta atua para garantir a integridade da pele, buscando as melhores alternativas de tratamento em cada caso, podendo cuidar de casos no ambiente hospitalar, ambulatorial e doméstico;

Enfermagem

Enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas. Profissional cuja especificidade é a assistência/cuidado, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo, de forma autônoma ou em equipe, atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde. Utilizando a sistematização dos cuidados de enfermagem. O Processo de Enfermagem se divide em quatro fases: 1) coleta de dados, 2) histórico de enfermagem, 3) planejamento de enfermagem, 4) implementação e avaliação. Com a chegada da pandemia do Covid-19, se faz necessário uma maior atenção, cuidado, proteção e orientação por parte da enfermagem tanto aos pacientes e cuidadores quanto da equipe multiprofissional.

Fisioterapia

Atividade aplicada ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas. Sua gestão necessita do entendimento das estruturas e funções do corpo humano. A reabilitação dos pacientes ocorre com a utilização de recursos como a cinesioterapia, que é a terapia por movimento, eletroterapia, termoterapia. A fisioterapia neurofuncional induz ações terapêuticas para recuperação de funções, entre elas a coordenação motora, a força, o equilíbrio e a coordenação. A terapêutica em Fisioterapia neurológica e pediátrica baseia-se em exercícios que promovam a restauração de funções motoras, de forma a resolver deficiências motrizes e aperfeiçoar padrões motores, com importante fundamentação nos princípios neurofisiológicos da facilitação neuromuscular proprioceptiva. É fundamental no atual momento de pandemia, em que muitos pacientes apresentam sequelas e complicações decorrente do Covid-19 como fraqueza muscular, déficit na capacidade respiratória, e sequelas neurológicas. A Instituição possui dois profissionais com especializações em Fisioterapia Neurofuncional adulto e pediátrico, Fisioterapia em Traumato-ortopedia e conta com a parceria de Universidades;

Forma de entrada no serviço

Encaminhamentos através de parcerias tais como:
Setor de Trauma Ortopédico do Hospital João Lucio (Lesão Medular)
Ambulatório Araújo Lima do Hospital Universitário Getúlio Vargas (ESTOMATERAPIA)
Rede socioassistencial
Órgãos públicos
Secretárias afins
UBS´S; UPAS; CAIC´S, CAIMI´S, CAPS, CRAS, CREAS
Policlínicas
Hospitais
Demanda espontânea
Busca ativa
Unidades referenciadas pelo SISREG e
Outras

Projeto Terapêutico Singular

O Projeto Terapêutico Singular (PTS) consiste num conjunto de condutas terapêuticas articuladas, propostas para um sujeito individual ou coletivo (uma família, por exemplo) e direcionadas às suas necessidades. É composto, por, pelo menos quatro momentos: avaliação, definição das ações prioritárias, divisão de responsabilidade e reavaliação (BRASIL, 2007). Trata-se de “um processo estratégico e dinâmico que articula usuários, famílias, profissionais da equipe de saúde do serviço e redes sociais na determinação das prioridades, necessidades e possibilidades de ações que contribuam para a efetividade do cuidado. E todos, neste processo, são agentes autônomos e protagonistas na construção e manutenção contínua e sustentável do PTS (M NGIA, 2002; M NGIA; MURAMOTO, 2007; BOCCARDO et al., 2011) ”.

O enfoque do trabalho em saúde com pessoas com deficiência deve estar centrado na ampliação da autonomia e na participação efetiva dos usuários na construção de projetos de vida pessoais e sociais. Desta forma, é importante que sejam avaliados aspectos da funcionalidade dos usuários na admissão ao serviço e ao longo do processo de reabilitação.

A reabilitação/habilitação prevê uma abordagem multiprofissional e interdisciplinar dos profissionais de saúde e o envolvimento direto da pessoa com deficiência, familiares e atendentes pessoais nos processos de cuidado. As estratégias de ações para reabilitação devem ser estabelecidas a partir das necessidades singulares de cada indivíduo, considerando o impacto da deficiência sobre sua funcionalidade, bem como fatores emocionais, ambientais, comunicacionais, sociais e o desempenho ocupacional.

Melhorias previstas com o PTS

Com a construção do PTS o CER II – CVI destaca em seu planejamento, ações e intervenções que serão potencializadas e maximizadas e assim garantir o alcance do atendimento integralizado e humanizado a seus usuários de acordo com o preconizado pelo SUS bem como pelo Instrutivo de Reabilitação dos CER conforme listado abaixo:

  • Avaliação funcional e diagnóstico da pessoa com deficiência;
  • Atendimento de reabilitação para pacientes com sequelas pós-covid tendo em vista que a doença pode gerar complicações como problemas respiratórios, perda de massa e força muscular, dificuldade de mastigar e deglutir, sendo necessária a reabilitação multidisciplinar pós-alta hospitalar;
  • Estimulação precoce, permitindo às crianças receber estímulos, favorecendo, assim, seu melhor potencial de desenvolvimento;
  • Orientações aos cuidadores, acompanhantes e familiares como agentes colaboradores no processo de inclusão social e continuidade do cuidado;
  • Orientação e apoio às famílias para aspectos específicos de adaptação do ambiente e rotina doméstica que possam ampliar a mobilidade, autonomia pessoal e familiar, bem como a inclusão escolar, social e/ou profissional;
  • Atendimento em reabilitação/habilitação, seleção, prescrição e adaptação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, conforme suas necessidades;
  • Orientação em alimentação e nutrição, garantindo o registro claro e preciso de todas as informações, prescrição de dieta e suplementação, avaliação de exames Bioquímicos, realização de medidas antropométricas (peso, altura, circunferência);
  • Atendimento individual e em grupo de acordo com as necessidades de cada usuário e suas dificuldades específicas;
  • Reavaliação periódica do projeto terapêutico, demonstrando com clareza a evolução e as propostas terapêuticas de pequeno, médio e longo prazo;
  • Realização de reuniões periódicas de equipe para acompanhamento e revisão sistemática dos projetos terapêuticos;
  • Executar manejo de fístulas, cateteres, drenos e tubos;
  • Promoção da articulação com os outros pontos de atenção da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (atenção básica, hospitalar e de urgência e emergência), visando a garantir a integralidade do cuidado;
  • Busca articulação dos serviços de proteção social, educação, esporte, cultura, entre outros, com o objetivo de ampliar o alcance do cuidado, a inclusão e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência;
  • Realizar cuidados diretos de enfermagem nas urgências e emergências clínicas, fazendo a indicação para a continuidade da assistência prestada;
  • Realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares, prescrever/transcrever medicações, conforme protocolos estabelecidos nos programas do Ministério da Saúde e disposições legais da profissão;
  • Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar cuidados ao paciente;
    Executar as ações de assistência integral à criança, mulher, adolescente, adultos e idosos;
  • Realizar atividades correspondentes às áreas prioritárias de intervenção na atenção básica;
  • Executar ações para capacitação através da educação continuada e educação em saúde;
  • Realizar prevenção da perda da integridade da pele no tratamento avançado de pessoas com úlceras por pressão agudas e crônica;
  • Reabilitação de pessoas com lesão medular que possuem incontinência urinária ou anal;
  • Treino miccional, exercícios para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico;
  • Treinamento de cateterismo intermitente limpo, orientação para uso de dispositivos externos.
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Modalidade de atendimentos

Serviço de Proteção Social Básica

Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para Pessoas com Deficiência

Serviço e Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Serviço de Proteção Social Básica

Média complexidade

Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)
Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas famílias

Ações de Assessoramento

Assessoramento político, técnico, administrativo e financeiro

Estimulo ao desenvolvimento integral sustentável das comunidades, cadeias organizativas, redes de empreendimentos a geração de renda

Ações de Defesa e garantia de Direitos

Promoção da defesa de direitos já estabelecidos através de distintas formas de ação e reivindicação na esfera política e no contexto da sociedade, inclusive por meio da articulação com órgãos públicos e privados de defesa de direitos

Formação político cidadã de grupos populares, nela incluindo capacitação de conselheiros (as) e lideranças populares
Reivindicação da construção de novos direitos fundos em novos conhecimentos padrões de tação reconhecidos acional e internacionalmente

Desenvolvimento de ações de monitoramento e controle popular sobre alcance e direitos socioassistenciais e a existência de novas violações, tornando publicas as diferentes foras em que se expressam e requerendo do poder públicos serviços programas e projetos de assistência social

Outros serviços

Aços de habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência e a promoção de sua integração ainda comunitária nos termos da resolução CNAS nº 34/2011
Ações de Promoção da Integração ao mercado de trabalho nos termos da Resolução do CNAS n º 33/2011
Outro programa, projeto ou benefício socioassistencial estadual e/ou municipal

Patologias atendidas atualmente

Lesão medular
Paralisia Cerebral
Hidrocefalia
Retardo do desenvolvimento motor
Traumatismo craniano
Acidente Vascular Cerebral
Parkinson
Demências
Síndrome de Down
Poliomielite
Mielomeningocele
Síndrome de Charge
Síndrome de Moebius
Síndrome de Duchene
Síndrome de Guilan Barre
Transtorno do Espectro Autista – TEA
Artrogripose Congênita Múltipla
Microcefalia

No caso de dúvida quanto ao usuário ser público alvo do CER II – CVI e necessitar de atendimento especializado, os encaminhamentos serão discutidos pela equipe multidisciplinar para serem avaliadas e posteriormente dado o encaminhamento que atenda a necessidade do usuário.

Fluxo de acolhimento, atendimento e alta do cer ii - cvi

A organização do fluxo assistencial dos procedimentos para o atendimento humanizado torna-se uma ação imprescindível para a prática profissional das equipes, constituída por etapas do seu processo de trabalho.
Para facilitar a compreensão e aplicação das orientações propostas para o atendimento que se inicia na chegada do usuário, a Instituição se baseia no FLUXOGRAMA DE ACOLHIMENTO, ATENDIMENTO E ALTA conforme a imagem a seguir:
Fluxo de acolhimento, atendimento e alta
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Elegibilidade à alta

Tipos de elegibilidade

  • Temporário: Indicado quando a equipe tem dúvidas quanto ao diagnóstico e prognostico do paciente. O ingresso no serviço funciona como um período de experiência e tem duração de até 3 (três) meses. Não é necessário que seja realizado por todas as especialidades. Estes casos deverão ser monitorados e ao final dos 3 (três) meses serão rediscutidos em reuniões de equipe para definição de conduta terapêutica, sendo proposta alta ou manutenção no tratamento. Nesse caso, será indicado novo modelo de elegibilidade;
  • Curto Prazo: Indicado quando existe uma demanda especifica a ser detalhada com o paciente. Duração de 3 (três) a 6 (seis) meses. Serão realizadas avaliações neste período e rediscussão em reunião de equipe. Se for o caso de sessões de terapias que durem menor tempo, poderá ser discutida alta em menor tempo;
  • Longo prazo: Indicado quando existe demanda de objetivos funcionais. Duração de 6 (seis) a 12 (doze) meses. Serão realizadas reavaliações neste período em reunião de equipe e modificações no PTS, se necessário. Podendo prolongar o tratamento após reavaliação.
  • Tipos de inelegibilidade

    A inelegibilidade se dá quando o usuário não preencher os critérios de inclusão no serviço de reabilitação do CER II – CVI conforme definidos abaixo:

    • O paciente que estiver sendo atendido por outro serviço especialidade da rede, caso opte por permanecer no CER II – CVI deverá se desligar do outro serviço. Após assinar o Termo de Responsabilidade ele afirma concordar com as Normas e Rotinas do CER II – CVI. O CER II – CVI não se responsabiliza pela manutenção ou retorno na vaga de outro serviço, após finalizar a modalidade de serviço que lhe foi oferecida pelo CER II – CVI;
    • A mesma regra citada acima vale para os pacientes que são atendidos por outros profissionais que não estejam vinculados ao CER II – CVI. O usuário deverá optar pela conduta terapêutica de um dos profissionais, evitando assim o choque de conduta;
    • O usuário não pode estar vinculado a 2 (dois) serviços iguais oferecidos pelo SUS;
    • O usuário menor de idade, ou, o usuário que não tiver condições de se locomover sozinho que não estiver acompanhamento de um responsável ou acompanhante adulto que o acompanhe em todas as consultas e/ou terapias;
    • O usuário que faltar a 3 (três) consultas e/ou terapias seguidas ou intercaladas no decorrer de 30 (trinta) dias sem justificativa comprovada por meio de atestado médico;
    • O paciente que não tiver possibilidade de frequentar as consultas e/ou terapias no horário ou período oferecido;
    • Falte com respeito com os demais usuários e/ou profissionais do CER II – CVI.

    Reavaliação

    A reavaliação do usuário é obrigatória após o prazo determinado no PTS e/ou a cada 6 (seis) meses, determinando um novo plano ou alta do usuário, se for o caso.

    Alta

    A Alta do Usuário deve ser precedida de no mínimo os seguintes documentos:

    • Relatório e devolutiva, informando motivo e sugerindo a necessidade ou não de tratamento. Sendo obrigatório descrever o motivo caso não tenha mais a necessidade de tratamento;
    • O usuário ou seu Responsável deverá receber uma cópia desta devolutiva e outra cópia deve ser anexada ao prontuário do paciente;
    • Após alta o prontuário deve ser concluído no máximo em uma semana e entregue para a secretaria para arquivamento.

    Critérios de alta

    Desligamento por faltas injustificadas

    Os usuários que tiverem 3 (três) faltas sem justificativa serão desligados conforme consta no termo de responsabilidade, assinado no primeiro atendimento com a Assistente Social. O técnico deverá fazer um relatório de desligamento constando todas as faltas injustificadas e, se possível, entregar ao usuário ou seu responsável

    Desligamento por não cumprimento das orientações

    Os usuários que tiverem pelo menos 1 (uma) falta por mês e não seguirem as orientações indispensáveis para o andamento do tratamento serão orientados e, caso não evoluam, serão desligados assinando o termo de desligamento.

    Alta por evolução

    Os usuários que atingirem os objetivos das terapias deverão ter alta. O técnico deverá realizar relatório de alta, e sugerindo se for o caso, a continuidade de outro serviço.

    Desligamento a pedido dos responsáveis e/ou usuários

    O Pedido de desligamento do serviço pode ser solicitado a qualquer momento pelo usuário ou responsável no caso de mudança de cidade ou profissional, motivos pessoais, óbito, dentre outros motivos. É assinado o termo de desligamento e orientado através de devolutiva e relatório a procurar outro serviço ou profissional para dar continuidade ao atendimento que necessite.