Sobre nós

Nossa história

O Centro de Vida Independente do Amazonas – CVI-AM, foi oficialmente fundado em 02 de junho de 2005, neste ano, 5 amigos se reuniram com um objetivo em comum, construir algo que tivesse na essência de sua filosofia aquilo que eles acreditavam, algo que não os condicionasse, uma filosofia que iria mudar a vida deles para sempre.

Na liderança do grupo estava o protagonista desta história, Ronaldo André, um homem que sabia que tinha a missão de construir algo que eles acreditavam ser o divisor de aguas na vida das pessoas com deficiência no Estado do Amazonas.

Em uma viajem em março de 2005 para conhecer o CVI – Rio de Janeiro foi onde tudo mudou.

História completa

CVI em 2005

CVI em 2005

                       CVI em 2024

CVI em 2021

Missão

Promover o desenvolvimento social , psicossocial, econômico, educacional, psicomotor, sócio afetivo e cultural de crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência que estejam em situações de vulnerabilidades, risco Social e/ou pessoal.

Visão

Garantir a efetiva inclusão de nosso público alvo através da efetivação dos seus direitos socioassistencias, do enfrentamento das desigualdade sociais, do desenvolvimento de ações afirmativas, do desenvolvimento de suas potencialidades, da sua autonomia e seu empoderamento.

Valores

Respeito
Equidade e diversidade
Compromisso
Humanização
Empoderamento
Autonomia
Dignidade

R

Parcerias

O Centro Especializado de Reabilitação – CER Tipo II – Centro de Vida Independente do Amazonas conta com as seguintes parcerias para a inclusão do usuário em seus serviços de reabilitação e posteriormente a sua inclusão na sociedade

  • TRANSPORTA – Micro-Ônibus adaptados com elevador para transporte do usuário que utiliza cadeira de rodas de sua casa ao centro de reabilitação e retorno ao seu domicílio;
  • SOS VIDA – Ambulâncias adaptadas para transporte de usuários acamados ou de maior complexidade para o centro de reabilitação e retorno ao seu domicílio;
  • Setor de Trauma Ortopédico do Hospital João Lúcio (Lesão Medular);
  • Ambulatório Araújo Lima do Hospital Universitário Getúlio Vargas (ESTOMATERAPIA);
  • Rede socioassistencial;
  • Secretárias afins;
  • Serviço nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI – Para realização de cursos profissionalizantes e capacitação para inclusão no mercado de trabalho;
  • Sistema Nacional de Emprego – SINE – Encaminhamento para vagas de trabalho destinadas à Pessoa com Deficiência – PCD;
  • Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas-SEDUC/Secretaria Municipal de Educação-SEMED – Para educação inclusiva e programas voltados para o público PCD;
  • Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer – SEJEL – para realização de atividades esportivas adaptadas para Pessoas com Deficiência;
  • Secretaria de Justiça e Direitos Humanos – Para aquisição de benefícios assistenciais, carteira de identificação da pessoa com deficiência e demais benefícios previstos na legislação vigente.
  • IMMU – Para a aquisição do passe livre PcD;
  • FAMETRO: Fisioterapeuta e estagiários;
  • SEMASDH: Serviços Gerais;
  • ALEAM/Assembleia Cidadã: Doação de material permanente e equipamentos;
  • Clínica Ortopédica Ana Rosa: Ortopedista;
  • Autônomo: Neurologista;
  • IEL: Apoio na Estrutura Física e doação de equipamentos;
  • Fábrica Modelo: Apoio Financeiro e indicação dos Cursos de Educação Continuada;
  • SESI: Cursos de Educação Continuada;
  • Sindicato das Indústrias Metalúrgicas: Apoio Financeiro;
  • Faculdade Salesiana Dom Bosco: Voluntários;
  • Expresso Coroado: Apoio Financeiro.

Justificativa

Base jurídica

Cabe ao CER realizar atendimentos de forma articulada com os demais Pontos de Atenção à Saúde. Envolvendo a equipe, o usuário e sua família no projeto terapêutico e se constitui em referência para a Rede de Atenção à Saúde no território, organizando-se da seguinte forma: CER II – composto por duas modalidades de reabilitação; CER III – composto por três modalidades de reabilitação e CER IV – composto por quatro modalidades de reabilitação (BRASIL, 2012).

Desta forma, conforme a Resolução CIB/AM nº 0337/2019 de 27 de maio de 2019 que dispõe sobre a habilitação do Centro Especializado de Reabilitação – CER Tipo II do Centro de Vida Independente do Amazonas, e a Portaria do Ministério da Saúde nº 3.531, de 17 de dezembro de 2020, que habilita o Centro de Vida Independente do Amazonas em CER TIPO II (FÍSICA e INTELECTUAL), torna-se indispensável a compreensão conceitual dos tipos de deficiência mencionados para que o CVI-AM possa desenvolver um atendimento especializado para cada caso.

Assim, conforme o ordenamento jurídico, o conceito de deficiência vem especificado no Art. 2º da Lei Federal nº 13.146, de 06 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência), considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Já no § 1o do artigo 5º do Decreto Federal 5.296 de 02 de dezembro de 2004, este conceito vem amplamente detalhado em cada especificidade, onde no caso do CVI-AM Transcrevemos abaixo o conceito das deficiências que representam o foco de atendimento do CVI, isto é, física e intelectual:

Deficiência Física:

consiste na alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para desempenho das funções.

Deficiência Intelectual (anteriormente chamada de deficiência mental):

Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:

  • comunicação;
  • cuidado pessoal;
  • habilidades sociais;
  • utilização dos recursos da comunidade;
  • saúde e segurança;
  • habilidades acadêmicas;
  • lazer; e
  • trabalho.
Portanto, O CVI-AM é uma associação de natureza privada, sem fins econômicos, e destaca-se como uma associação de atendimento às pessoas com deficiência, por meio de ações curativas e preventivas nas áreas de saúde, assistência social, educação, esporte, cultura e, ainda, ações de promoção e defesa dos Direitos Humanos.

Por meio de seus serviços especificamente voltados para esse público-alvo, o CVI busca a promoção de uma vida independente nas atividades do dia a dia, no autoconhecimento, no desenvolvimento de suas potencialidades, no seu sustento e inclusão social, valendo-se também da informação, da conscientização e do acesso às políticas públicas, principalmente as de saúde.

Para o alcance de seu objetivo principal, o CVI-AM, além de desenvolver e prestar diversos serviços gratuitos, busca em sua área de atuação, realizar ações complementares como forma de consolidar seu compromisso com o público a que se destina.

Com a publicação de 3 (três) cartilhas no decorrer de seus 15 (quinze) anos de fundação, sendo a 1º em 2006, a 2º em 2008 e a 3º em 2012 (Cartilha da Pessoa com Deficiência – Terminologia, Direitos, Prevenção e Instituições de Atendimento), o CVI-AM explicita sua postura como disseminador de informações e conhecimentos, e coloca em evidência a temática da deficiência, mostrando também a necessidade do envolvimento de todos: Governo e Sociedade na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, condição primordial para uma vida digna de todos que a compõem, inclusive desse segmento da população, historicamente excluído.

Como instituição promotora da garantia de direitos, o CVI-AM tem assento Titular em 02 (dois) Conselhos de direitos Estaduais (Conselho dos Direitos da pessoa com deficiência e Conselho Estadual de Saúde-CONEDE), 01 (um) Conselho Administrativo do Hospital Universitário Getúlio Vargas representando o CVI pelo Conselho Estadual de Saúde-CES, 01 (um) Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas representando o próprio CVI e 01 (um) Grupo Condutor da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência representando o CVI pelo CONEDE.

O CVI tem, também, atuado expressivamente nas discussões demandadas nas diversas políticas setoriais, com destaque para a participação na elaboração do Plano Estadual e Municipal de Saúde da Pessoa com Deficiência, que pactuou as ações de saúde a serem prestadas às pessoas com deficiência tanto a nível Estadual quanto Municipal.

As pessoas com deficiência são merecedoras de uma atenção especial, no que diz respeito à inserção desse grupo na sociedade. A maioria delas encontra diversos obstáculos em sua vida social e profissional, principalmente devido ao preconceito da população.

Muitos delas adquiriram a deficiência em razão de doenças, acidentes, má-formação congênita, e já passaram por diversos tratamentos e procedimentos cirúrgicos, possuindo histórias de vida com muito sofrimento e dor.

Sendo assim, a reabilitação tem a função de trazer essas pessoas ao cotidiano de uma pessoa física e mentalmente saudável, fazendo-as desempenharem todo tipo de atividades e tornando-as capazes de conviver em sociedade.

Portanto, o Centro Especializado de Reabilitação – CER Tipo II – Centro de Vida Independente do Amazonas pretende promover, além das duas modalidades de reabilitação (física e intelectual), uma integração dos pacientes com a sociedade, fazendo uma transição sutil do espaço privado para o espaço público.

Para isso, serão criados espaços abertos envolvendo a comunidade, a fim de trazê-la à realidade do ambiente de reabilitação e, consequentemente, evitar a exclusão social dos pacientes com deficiência e de desenvolver uma arquitetura humanizada, em que o ambiente possa fazer parte do processo de reabilitação.

Nossa história

Sabe aquela expressão: “de um limão faça uma limonada? De forma bem resumida esta frase resume a historia do idealizador do projeto CVI o Ronaldo André Brasil. Um home que teve sua vida transformada no dia 01 de maio de 1988, quando caiu do 3º andar de um prédio. Ronaldo tinha acabado de completar 18 anos. Levava uma vida ativa dedicando-se á pratica de esportes. Começou a trabalhar desde os 13 anos de idade, Jogava basquete, vôlei e estava para fazer o exame para obter a faixa preta de karatê.
Por um período de sua vida parecia que nada mais disso faria sentido, A queda lhe causou uma lesão medular. Ronaldo chegou a ficar tetraplégico por 2 meses até que se estabelecesse a paraplegia. Um acidente que num primeiro momento lhe deixou sem perspectivas.

O acidente

“Pra mim naquela época, quem estava em cadeira de rodas já tinha nascido assim. Foi um impacto muito grande”, explica.
A falta de técnicas que só foram desenvolvidas e emancipadas após este período em todo país contribuíram para que o acidente de Ronaldo fosse irreversível.
“Quando cai houve um grande ferimento em minha cabeça. Inclusive houve a suspeita de um traumatismo craniano. Então no momento que me socorreram, a preocupação inicial era com minha cabeça. Mas apesar de ter me machucado na cabeça, como caí de costas , houve a fratura de uma vertebra na região torácica e varias outras sequelas na região cervical, lombar e sacra. Apenas horas depois foi minha mãe que percebeu que eu não estava urinando e ai os médicos descobriram a lesão na coluna" relembra.
A sétima vertebra torácica havia sido esmagada, e outras vertebras haviam sido lesionadas por toda a extensão da sua coluna, e Ronaldo foi transferido para São Paulo onde foi feita a primeira cirurgia de lamilectomia (procedimento cirúrgico para a remoção de uma ou mais laminas vertebrais), e assim tirar os fragmentos da vertebra quebrada, ficando assim 17 dias em semi-coma.
Ao acordar foi que começaram as perguntas e os questionamentos: porque não sentia as pernas? Quando voltaria a senti-las? Foi uma época muito difícil.
A partir deste momento Ronaldo percorreu uma saga, mudando-se para Brasília, fazendo novas intervenções cirúrgicas, tudo para que pudesse ao menos voltar a sentar.

A nova vida

De fato a paraplegia levou Ronaldo a ter que encarar uma nova vida. Uma realidade bem diferente daquela que estava acostumado. Se num primeiro momento havia desconhecimento sobre a condição de um cadeirante, agora ele teria que viver esta experiência e toda a sua complexidade.
“Passei mais de uma ano muito revoltado, nada fazia sentido, cheguei a beira da loucura, tudo era difícil, lembro que nessa época (1988) quando as pessoas viam um cadeirante na rua parecia que viam um monstro, todos olhavam e sentiam pena de mim sem se incomodarem se isso me afetava ou não. Quando eu ia ao supermercado com minha Mãe, chegava até a ser engraçado, todos olhavam e diziam “olha, tão bonitinho e preso a uma cadeira de rodas”, eu parecia atração de circo.
Nesse período passei pelas fases que a deficiência nos impõe: A negação, a rejeição e a aceitação. Não adiantava, eu tinha que viver aquilo, aquela dor, e a intensidade dela até o fim, para só então começar uma nova fase. Para não ser revoltado eternamente, insatisfeito e vazio”, avalia.

A hora da virada

Um estágio no Banco do Brasil, no final do ano de 1989 foi o ponto de partida para que Ronaldo de fato tivesse a certeza de suas potencialidades. Após sentir-se inferiorizado por sua condição, ele soube virar o jogo e conquistar a vaga no extinto setor de telex.
“Quando fui fazer a entrevista, fui o primeiro a chegar, percebi que todos eram chamados exceto eu.
Me revoltei, entrei com tudo na sala do selecionador, empurrando a porta com a cadeira de rodas e disse: “Você está me descriminando porque estou em uma cadeira de rodas? É isso bonitão? Você está me julgando pela aparência, nem sequer me permitiu fazer o teste e mostrasse que eu tenho capacidade. Você é um covarde. Quando terminei de falar ele me olhou e disse: Terminou? Eu pensei, me dei mal, ele me olhou nos olhos e disse: “pela sua coragem você está contratado”, eu disse: o Que? Foi cômico. Mas me senti vivo de novo, senti que eu podia ser quem eu quisesse, só precisava de coragem e não deixar ninguém me inferiorizar, dali pra frente, eu era livre de novo.
Comecei a trabalhar no telex no dia seguinte, quando entrei o Banco inteiro me olhou, eu não estava nem ai, só ria e pensava, eu vou mostrar como se trabalha. A força de vontade e o jeito de ser ativo permaneciam os mesmos, tanto que Ronaldo dava conta de suas tarefas na metade do tempo que seus colegas de trabalho, e as vezes isso o fazia sentir mal, por ficar tanto tempo parado. “Eu não tinha a preocupação de mostrar superação a ninguém. Sempre fui ativo, era da minha natureza.

A ausência do medo

Após a tentativa com um tratamento vindo da antiga Iugoslávia e Alemanha, durante 6 meses em São Paulo, Ronaldo se jogou na vida.
“Fiz de tudo, não existia limitações, quebrei a perna, e o pé correndo de jet sky, voltei a jogar basquete, coei de ultraleve, fiz mergulho, corri de kart, andei de moto sem adaptação, andei de cavalo sem adaptação, subi o cerrado em minha cadeira de rodas, pulei de cachoeira... Estava em busca de viver intensamente.
Não queria ficar esperando a morte chegar como dizia Raul Seixas, afinal de contas eu tinha uma vida útil segundo a medicina da época, minha vida útil era de 10 anos, então pensei: “porque perder tempo”, viajei por quase todo o Brasil. Ronaldo perdeu o medo da vida. Ao contrario, queria arriscar-se e experimentar novas aventuras, testar-se.

A hora de pensar no próximo

Era através do basquete que Ronaldo buscava a inclusão. Inicialmente rejeitava a ideia de fazer parte de um grupo voltado para a questão das pessoas com deficiência, mas com o tempo percebeu a necessidade de fazer algo para ajudar as pessoas que, muitas vezes, tinham a mesma história de vida muito parecidas com a sua.
“Em 2005 conheci 4 pessoas (Carlinhos, Marcia, Darcy e Shereder) que iriam mudar a minha vida pra sempre, no inicio fui até eles para ajudar a treina-los e ensinar a eles o basquete em cadeira de rodas profissional, mas o destino nos reservava algo muito maior. Em uma de muitas conversas depois do treino eles 4 me chamaram e perguntaram se eu queria ajudar eles a fazer algo voltado a ajudar as pessoas com deficiência, eu na hora disse: quero não, obrigado, mas eles insistiram e perguntaram: Você já ouviu falar do Centro de Vida Independente - CVI? Eu disse que não, então conversamos horas sobre esse tal de CVI, sobre como eles pensavam, a filosofia, eu me identifiquei na hora, senti que algo iria acontecer, e aconteceu mesmo. Em março de 2005 fui ao Rio de Janeiro para conhecer o Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro (CVI-RIO), caramba, foi algo revelador, eu pensei: é isso que eu quero em Manaus.
Quando voltei a Manaus, chamei os 4 amigos (Carlinhos, Marcia, Darcy e Shereder) na minha casa e contei tudo o que vi e vivi naquele lugar, não existia coitadinhos, existia algo muito maior que a palavra superação pode definir, e naquele momento começamos ali a criar o CVI-AM.
Foi muito difícil, muita força de vontade, muitas pessoas nos ajudaram a tornar isso real, dentre essas pessoas estava a minha maior incentivadora, a minha Mãe Leila, que foi a responsável por muitas vezes em me impedir de desistir. Começamos literalmente do zero, estudando e formatando o estatuto, contamos com a ajuda da Mary Rose para fazer a Assembleia de fundação e em 02 de junho de 2005 o CVI-AM foi fundado no fundo da minha casa.
Começamos então uma nova saga, a busca por uma sede própria, onde pudéssemos atender as pessoas e transmitir a elas a filosofia de vida independente, permitindo que elas mudassem suas vidas. Eu e minha Mãe íamos todos os dias na SUFRAMA pedir ajuda para eles nos cederem um espaço. A busca de Ronaldo era pela conquista de um espaço onde, além de práticas esportivas, se trabalhasse também a valorização da vida e o entendimento das potencialidades na condição de pessoa com deficiência. “O contexto da deficiência, não pode ser tratado apenas com enfoque médico, mas principalmente com enfoque social e ambiental.
Conseguimos a sede em 2006, e finalmente podíamos seguir com nossos planos, o de tornar o CVI-AM referencia em reabilitação, defesa e garantia de direitos.
Sob o lema: “Nada sobre nós, sem nós”, que significa que não se constrói nada para a pessoa com deficiência sem a participação dela, ela tem que ser a protagonista de sua história”. o CVI-AM segue a 16 anos lutando pelos direitos das pessoas com deficiência e foi responsável por muitas mudanças na condução da politica voltada a pessoas com deficiência.